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Edição 11 | O Sol é pra você, é pra mim, é para tod@s!

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E o livro de julho é...

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Lori Sato
e
SUTOSAWA
jul 04, 2025
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Edição 11 | O Sol é pra você, é pra mim, é para tod@s!
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O Sol é Para Todos

Chegou nossa news julina para sua alegria!!!!!!

Pra inaugurar o segundo semestre, escolhemos apenas um dos maiores clássicos da literatura mundial.

✅ Prêmio Pulitzer em 1961
✅ Oscar de melhor roteiro adaptado em 1962
✅ Melhor romance do século XX pelo Library Journal
✅ Figurou entre 100 melhores romances em língua inglesa desde 1900 de acordo com os leitores da Modern Library

E continua sendo vendido loucamente pelo mundo afora porque é uma história atemporal com questões que não envelhecem, como: justiça, tolerância e racismo, e otras cositas más.

A história é contada por Scout, uma menina sensível e perspicaz, filha do advogado Atticus Finch. O sr. Finch é indicado pelo tribunal (e pela sua consciência) para realizar a defesa de um homem negro e, mais importante, injustamente acusado de cometer um terrível crime. 😱

Mas essa não é uma história de tribunal (ou é, anyway…).

É uma história sobre amadurecimento, narrada por uma criança que está tentando entender um mundo que nem os adultos parecem dar conta de explicar. It’s hard!

Enquanto Scout e seu irmão, Jem, lidam com valentões, preconceitos e vizinhos misteriosos (alô, Boo Radley), o leitor vai percebendo que o verdadeiro conflito não está nas fofocas da cidade… mas nas estruturas que sustentam essa sociedade "tão certinha".

E é aí que o livro mostra sua força: ele fala de temas pesados sem ser pedante.

Faz a gente rir, pensar, e (se tiver coração batendo aí dentro) se emocionar.

Leitura obrigatória? Sim.
Chata? Nunca.
Atual? Infelizmente, ainda é.

Sobre:
Autora: Harper Lee
Editora José Olympio - 349 páginas
Onde comprar: O Sol é para Todos

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Um gostinho do que você vai encontrar

Mas antes de ser obrigado a viver com os outros, tenho de conviver comigo mesmo. A única coisa que não deve se curvar ao julgamento da maioria é a consciência de uma pessoa.

- É ilegal, é verdade - disse meu pai -, além de errado, sem dúvida. Mas quando um homem compra uísque com os vales fornecidos pelo governo, os filhos acabam chorando de fome. Não conheço nenhum proprietário de terras por aqui que impeça aquelas crianças de comerem um animal caçado pelo pai delas.

A essa altura, ele não precisava dizer nada. Da mesma maneira que os pássaros sabem aonde ir para se proteger da chuva, percebi que alguma coisa tinha acontecido na nossa rua. Vozes abafadas e os sons de passos apressados passando pela calçada me deixaram apavorada.

- Quando se trata de família… Acho que é mais confortável levar a vida que você quer em vez de viver para não decepcionar os outros. É claro, é muito ruim ver as pessoas que amamos decepcionadas com a gente. Mas não dá pra viver de acordo com o que os seus pais querem pelo resto da vida. Eu também cheguei a me arrepender. Fiquei muito tempo pensando que não devia ter feito o que fiz e que era melhor ter escutado meus pais. Mas percebi que não havia como voltar atrás, e mesmo que eu pudesse, faria tudo de novo.

Quando a gente quer pegar uma presa, é melhor não ter pressa. É só ficar em silêncio que a presa fica curiosa e, tão certo quanto dois e dois são quatro, sai do esconderijo. Francis surgiu na porta da cozinha.

- Scout, quando chegar o verão, você vai precisar ter calma diante de coisas piores… Sei que não é justo com você e com Jem, mas às vezes temos que encarar as coisas da melhor maneira possível e saber como nos comportar quando as coisas vão mal… bom, só posso dizer que, quando vocês crescerem, talvez se lembrem disso com alguma compaixão e percebam que não os decepcionei. O caso de Tom Robinson é algo que concerne ao âmago da consciência humana. Scout, eu não poderia ir à igreja e louvar a Deus se não tentasse ajudar esse homem.

Mas antes de ser obrigado a viver com os outros, tenho de conviver comigo mesmo. A única coisa que não deve se curvar ao julgamento da maioria é a consciência de uma pessoa.

Nunca entendi a preocupação dela com hereditariedade. Eu pensava que pessoas distintas eram aquelas que faziam o melhor que podiam de acordo com seu bom senso, mas tia Alexandra estava convencida, e o expressava de maneira indireta, que quanto mais tempo uma família vivia no mesmo lugar mais distinta ela era.

Comentários dos bookers:

“Muito visionária a autora e corajosa” - S.C.

“Mas a autora é muito perspicaz ao dar essa introdução da personalidade da Scout, pq isso norteia a segunda parte principalmente o comportamento do pai” - S.T.

“É muito gostoso ver o mundo pela ótica das crianças” - S.C.

“Livro bom de ler, hein” - M.L.

Ou, melhor dizendo, pra todos aqueles que seguram o spoiler como ninguém! 😅

O Sol é para Todos ganhou sua versão cinematográfica em 1962 (só um ano depois de Harper Lee levar o Pulitzer).

E não foi qualquer adaptação: rendeu um Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e eternizou Gregory Peck como o Atticus Finch definitivo. É prêmio atrás de prêmio, bookers!

Não sabe quem é Gregory Peck? Sua avó certamente sabe! 😉

Há quem diga que mesmo a adaptação ganhando Oscar, tem coisa que só a literatura consegue entregar… tipo a sensação de estar crescendo junto com os personagens e tomando uma pancada da realidade a cada capítulo.

Mas a @lori.sato confessa que, muitas vezes, viu o filme primeiro. Inclusive, ama o filme Tomates Verdes Fritos, embora nunca tenha lido o livro (aí não, né?).

Já a @sutosawa prefere ler o livro antes de ver o filme, porque gosta da riqueza de detalhes. O medo de se frustrar com as adaptações também tem seu peso aqui.

Tomates verdes fritos é aquele que ela leu, mas não viu o filme, inclusive já falamos dele aqui na news - edição 5.

E você? Conta pra gente!

Como a vida imita a arte, temos que a autora Harper Lee, do nosso book do mês, se inspirou em sua própria história.

Com fundinho autobiográfico,vemos indicativo:

  • Seu pai também era um advogado que teria feito a defesa de um homem negro no tribunal.

  • Seu amigo pessoal e escritor, Truman Capote, teria sido homenageado com o personagem de Dill.

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